quinta-feira, fevereiro 10, 2005
Poesia do cotidiano II
Ela sonha agitada ao meu lado,
Acorda assustada e me abraça forte,
Sinto seu coração batendo acelerado,
Seu corpo suado e trêmulo:
- Promete que nunca vai me deixar?
Digo apenas, sim.
E ela volta a dormir,
Chorando baixinho sobre meu peito.
Em noites como essa, eu quase acredito no amor,
Quase.